segunda-feira, 10 de abril de 2017

10 de abril - Segunda-feira: Unidade na diversidade

Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago. Lucas 6:14-16
O mundo seria muito chato se as coisas e as pessoas fossem exatamente iguais. A diversidade de cores, etnias, tamanhos e formas confere ao planeta e à humanidade um colorido especial, revelando a criatividade e até o bom humor de Deus.
No entanto, a convivência com a diversidade é um desafio para a maioria das pessoas. Temos a tendência de imaginar que os conceitos de certo, belo e adequado estão sempre do nosso lado. Respeitar os outros e aceitá-los independentemente da cor e etnia é um dever de cada um de nós. Jesus valorizava a diversidade e levou esse princípio a sério quando montou a equipe de colaboradores mais próximos a Ele. No grupo dos apóstolos, havia pessoas de diferentes lugares do país e com ideias bem diversas.
Contudo, a diversidade tem um custo. Pense no desafio da convivência entre Levi Mateus, que antes de conhecer Jesus era um publicano, e Simão, o nacionalista. Publicanos se aliavam aos romanos para obter vantagens ao explorar as pessoas; nacionalistas ou zelotes, por sua vez, compunham um grupo que defendia a pátria, em relação aos estrangeiros, com armas e violência.
Além desses dois opostos, Jesus chamou também para compor o grupo dos apóstolos homens como Filipe, Tomé e Natanael. Em várias ocorrências nos evangelhos, Filipe e Tomé são vistos duvidando e com dificuldade de crer em Jesus; por outro lado, Natanael é retratado como alguém que acreditava no Senhor com facilidade. As diferenças não param por aí. Enquanto Pedro, Tiago e João tinham temperamentos fortes, André, o outro Tiago e Judas, filho de Tiago, aparentemente eram mais retraídos e de poucas palavras; as mínimas referências a eles nos evangelhos parecem ser uma evidência disso.
Respeito à diversidade, porém, não significa aceitar o erro. Por exemplo, pecados como a falta de fé revelada por Filipe e Tomé, a rispidez de Pedro, Tiago e João, a corrupção de Mateus e a violência de Simão foram retirados da personalidade desses homens pela influência do Espírito Santo. A convivência com os diferentes contribuiu para isso.
Ao optar pela diversidade, Jesus nos dá uma importante lição sobre o respeito às diferenças e revela a beleza de um quadro humano pintado com as múltiplas cores da sociedade. A graça de Cristo foi o fator unificador dos apóstolos. Com ela, aprendemos a respeitar os diferentes e podemos também compor o lindo mosaico que revela a face de Jesus.

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