sexta-feira, 31 de março de 2017

31 de março - Sexta-feira: Caminhos

Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela). Mateus 7:13, ARA
Serpenteando uma montanha de 4.700 metros de altura e com apenas três de largura, a estrada Caminho a los Yungas, na Bolívia, tem a fama de ser uma das mais perigosas do mundo. Conhecida como “caminho da morte”, essa estreita via recebe muitos turistas, atraídos pelas incríveis belezas naturais que só os corajosos conseguem ver. Ladeada por um paredão de pedra e por imensos precipícios, seu percurso turístico é feito com bicicleta e pouca bagagem. Se não for assim, o risco de morte é ainda maior.
Jesus compara a jornada rumo ao Céu com o fato de alguém escolher seguir por uma estrada estreita, iniciada em uma porta apertada. A intenção do Senhor foi ensinar que a vida cristã não é fácil e que, ao seguir no caminho da salvação, encontramos os obstáculos que a lei de Deus impõe aos nossos desejos pecaminosos naturais.
A porta apertada da estrada impede que as pesadas bagagens às quais nos apegamos sigam conosco. Imagine alguém tentando passar por uma porta bem pequena com grandes malas. Se de fato quer entrar, deve abrir mão dessas coisas. Da mesma forma, devemos nos livrar “de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, [e correr], a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1, ARA).
Por outro lado, o caminho largo não impõe nenhuma restrição. Quem quiser andar por ele terá plena liberdade para fazer o que bem entender e dar vazão a todas as inclinações pecaminosas. Não conhecerá o que significa respeito à autoridade divina, estará entregue aos prazeres, aos impulsos violentos e corruptos com o quais nascemos.
A porta larga é bem mais procurada que a estreita. Imediatistas, milhares de pessoas só conseguem enxergar os “benefícios” do prazer a curto prazo e não percebem a loucura de suas escolhas. O fim dessa estrada é morte eterna.
À porta do caminho estreito, está Jesus nos convidando para entrar. Ele diz: “Filhos, deixem essas bagagens de pecado aí. Vocês não precisarão delas para serem felizes. Não tenham medo dos obstáculos da estrada, Eu estarei com vocês em todo o tempo. E o ponto de chegada dessa jornada é a vida eterna.”
Ao contrário do Caminho a los Yungas, a estrada estreita de Jesus é também conhecida como o caminho da vida. Então, esqueça suas bagagens, viaje por ela e você será muito feliz!

quinta-feira, 30 de março de 2017

30 de março - Quinta-feira: Resposta imediata

Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Mateus 7:8
O sonho do meu grupo de amigos era ingressar na universidade federal de nosso estado. Havíamos estudado em um cursinho pré-vestibular durante todo o ano. Entre nós, havia um amigo mais velho, que estava enfrentando sérios problemas na vida e enxergava na aprovação uma porta aberta de bênçãos para o futuro.
A casa dele era bem perto da minha. No horário combinado, eu e minha irmã nos dirigimos até o carro, onde o esperaríamos para seguirmos juntos para o local de provas.
Não podíamos nos atrasar; porém, ele estava demorando. Depois de cinco minutos, preocupado, resolvi subir até sua casa para chamá-lo. Quando desci do carro, já pude ouvir os gritos e o choro. Mais que depressa, entrei na casa e fui direto ao quarto dele. Seus pais, idosos, tentavam ajudar, mas se sentiam completamente incapazes.
“Essa era a minha grande chance, e eu a desperdicei”, ele chorava muito, sentindo intensificado nos ombros todo o peso da grande crise pela qual passava.
Ele havia perdido o cartão de inscrição da prova, sem o qual não poderia prestar o vestibular. O quarto estava todo revirado, roupas espalhadas, livros bagunçados, pilhas de CDs desalinhadas, e o desespero instalado. “Eu perdi, eu perdi, não tem mais jeito, já procurei em todos os lugares possíveis”, era o veredito de sua derrota.
Em uma fração de segundos, veio à minha mente a única coisa que eu poderia fazer com o pouquíssimo tempo que tínhamos até o início da prova. Caí de joelhos e comigo minha irmã, ele e sua mãe. O pai dele, cético, preferiu sair para não participar da oração, mas ficou ouvindo a distância.
Foi uma das preces mais curtas que fiz; porém, havia um clamor profundo, vindo do coração. “Meu Deus, para que somente o teu nome seja glorificado, eu suplico que Tu mostres onde está o cartão, para que todos saibam que tu és Deus”! Eu orava pensando na glória divina e na descrença do pai de meu amigo.
Nenhum de nós havia levantado ainda, quando, como num passe de mágica, meu amigo retirou o cartão de entre os CDs, onde ele já havia procurado sem achar. “Louvado seja Deus!”, era a frase entre lágrimas de todos nós. Para mim, foi emocionante, anos mais tarde, ir à formatura dele, e lembrar que Deus abre portas quando clamamos para que seu nome seja exaltado.

quarta-feira, 29 de março de 2017

29 de março - Quinta-feira: Tragédia

E por que se preocupar com um cisco no olho de um irmão, quando você tem uma tábua no seu próprio olho? Mateus 7:3, Nova Bíblia Viva
“Em caso de despressurização, máscaras individuais de oxigênio cairão automaticamente. Puxe uma delas para liberar o fluxo, coloque sobre o nariz e a boca, ajuste o elástico e respire normalmente. Auxilie crianças ou pessoas com dificuldade somente após ter fixado a sua.”
Como as aeronaves voam em altitudes elevadas, onde o ar é rarefeito e impossível de respirar, nos voos, usa-se a pressurização, que comprime o ar atmosférico, permitindo a respiração na cabine. Se a pressurização for interrompida, só é possível respirar com a máscara de oxigênio. Somente com ela ajustada, uma pessoa pode ajudar, de fato, quem está com dificuldade.
Jesus desmascara a hipocrisia de querer colocar “máscaras de oxigênio” nos outros quando os próprios pecados estão causando asfixia espiritual. “Quem come carne não vai entrar no Céu”, brada o pregador, glutão inveterado que esconde vícios sexuais vergonhosos. Os erros que condena parecem pequenos ciscos se comparados com as imensas tábuas de seus pecados.
Em geral, os erros dos outros se apresentam bem maiores e mais repugnantes do que os nossos. Repudiamos falhas alheias, mas somos complacentes com as próprias vergonhas, para as quais sempre encontramos desculpas e justificativas. Escondemo-nos facilmente atrás de máscaras fingidas, apenas para nos sentirmos melhores do que os outros. O nome disso é hipocrisia.
No teatro grego, os atores eram chamados de hypochrités. Esse termo não tinha a conotação negativa atual. O sentido de hoje vem do fato de que a função de ator na Grécia antiga envolvia o uso de máscaras que escondiam o verdadeiro estado de espírito da pessoa e se adaptavam à proposta da peça. No drama, os atores usavam máscaras tristes; na comédia, máscaras felizes. Na tragédia da religião falsa, o ímpio se esconde atrás de dedos apontados para os outros, que tentam impedir a visão da própria realidade.
No palco da vida, não há espaço para parecermos o que não somos. Quem tenta colocar “máscaras de oxigênio espiritual” nos outros antes de se arrepender dos pecados que comete pode se sufocar em hipocrisia. Deixe Jesus tirar a trave/máscara de sua vida e, assim, você poderá realmente ajudar os outros a se livrarem de seus ciscos incômodos.

terça-feira, 28 de março de 2017

28 de março - Terça-feira: Julgamento

Não julgueis, para que não sejais julgados. Mateus 7:1, ARA
“Ele não vai dar em nada na vida. Será um fardo para a família!” Esse foi o severo veredito da vizinha a respeito do adolescente que estava passando por alguns problemas. Saber desse comentário maldoso feriu o coração do rapaz, que decidiu provar, com todas as suas forças, que aquela maldição não se cumpriria. Ele se tornou um pastor e, ao contrário daquela previsão terrível, tem ajudado sua família em tudo o que pode.
No relato acima, vemos o exemplo de uma pessoa condenando outra. É sobre isso que Jesus está falando no versículo bíblico da meditação de hoje. Porém, existe gente que pensa que o Senhor estava ensinando que nós não podemos avaliar as atitudes dos outros. Isso seria uma contradição com algumas lições de Jesus, como “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16, ARA), entre outras. Não há nenhum problema em raciocinar, perceber atitudes erradas e se precaver em relação a pessoas más; porém, condená-las ao fracasso ou mesmo à perdição não compete a nós.
Quem age dessa forma está, na verdade, infringindo um mandamento de Jesus e se tornando, assim, réu no tribunal celestial. Condenar pessoas é uma coisa que Deus fará com muito cuidado, depois de ter dado todas as chances de arrependimento. Por isso, gente que se precipita em julgar o próximo e não se arrepende disso não será absolvido no justo julgamento divino.
Muitas vezes, somos rápidos em rotular pessoas e as “tiramos” do Céu por conta de preconceitos que nutrimos. “Todo muçulmano é terrorista.” “Se não segue a minha religião já está perdido.” “Essa raça é perigosa.” “Esse tipo de gente não tem jeito.” Frases assim, em geral, aparecem na boca de quem gosta de condenar os outros.
Temos o dever de usar nosso discernimento. Discernir é a capacidade de avaliar com base em informações corretas. Usar ideias preconcebidas para definir a identidade de uma pessoa é não usar a capacidade humana de avaliar cada caso. Além disso, determinar o que uma pessoa é com base em um erro que ela tenha cometido é condená-la de modo precipitado. Deus não faz isso e espera que nós também não façamos. Enquanto a porta da graça estiver aberta, Ele dá sempre a chance de arrependimento. Seu desejo é salvar.
Por isso, use sua capacidade de pensar e avaliar sempre para o bem. Não condene as pessoas. Aja como Deus, deixando sempre aberta a porta da esperança na vida dos outros. Quem age assim é absolvido no julgamento do Céu.

27 de março - Segunda-feira: De volta para o presente

Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida. Mateus 6:25, ARA
“Para onde vamos, não precisamos de estrada”, foi o que falou o Dr. Brown para Marty Macfly ao chegar à longínqua data de 21 de outubro de 2015, no segundo filme da trilogia De Volta para o Futuro, lançado em 1989. Os autores, Robert Zemeckis e Bob Gale, imaginavam que, no futuro, haveria não apenas carros voadores movidos a lixo, mas roupas e calçados ajustáveis automaticamente ao corpo, entre outras coisas. Quase 30 anos se passaram, e nada disso aconteceu ainda.
Em realidade, o futuro chegou e não parece tão extraordinário como pensávamos. Isso significa que a melhor coisa a fazer é viver o presente, aprendendo do passado e nos preparando para o que vem pela frente, sem ansiedade.
No campo espiritual, a raiz da ansiedade é a incredulidade. Duvidar de que as promessas de Deus poderão se cumprir na vida faz com que muita gente seja corroí­­da pelo medo do futuro. Glutonaria, consumismo e perversão são alguns dos sintomas da ansiedade. Muita gente assalta a geladeira, compra o que não precisa e pratica atos vergonhosos em “viagens” alucinógenas com medo do que o futuro trará.
A história do patriarca Jacó está recheada de lições sobre a ansiedade. Antes de ele nascer, estava profetizado que receberia a bênção da primogenitura no futuro. Duvidando que isso pudesse acontecer, Jacó cometeu os mais graves erros de sua vida.
Comprou o direito da primogenitura do irmão com um prato de lentilhas e enganou o pai se passando por Esaú. Ellen White diz o seguinte, evidenciando a ansiedade do patriarca: “Jacó, ponderado, diligente e cuidadoso, [pensava] sempre mais no futuro do que no presente. […] Dia e noite, o assunto lhe ocupava os pensamentos, até que se tornou o interesse maior de sua vida” (Patriarcas e Profetas, p. 121, 122).  A ansiedade prejudicou bastante a vida de Jacó. Ele poderia ter evitado muito sofrimento se tivesse acreditado que Deus tem poder de cumprir o que promete.
No sermão do monte, Jesus nos vacina contra a ansiedade. Ele garante que nosso Pai celestial cuida de todas as nossas necessidades. Comida, bebida, roupa e tudo o que de fato precisamos serão providenciados por Deus. Nossa parte é simples: “Coloquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e Ele dará a vocês todas essas coisas” (Mateus 6:33, Nova Bíblia Viva).
Não caia na tentação de entrar na máquina do tempo da ansiedade. Se quiser ser feliz, aterrisse no presente da confiança em Deus. Assim, seu futuro estará garantido.

26 de março - Domingo: Olhos iluminados

Os olhos são como a luz para o corpo. Se os seus olhos forem bons, haverá luz em todo o seu corpo. Mas se seus olhos forem maus, seu corpo estará em profunda escuridão espiritual. E como essa escuridão pode ser terrível! Mateus 6:22, 23, Nova Bíblia Viva
Um dos desenhos animados mais assistidos da minha época de infância era DuckTales, o caçador de aventuras. Tio Patinhas e seus sobrinhos, Huguinho, Zezinho e Luizinho, eram responsáveis por salvar a cidade de Patópoles dos criminosos.
Em cada episódio, a trama girava em torno do egoísmo e da ganância do Tio Patinhas que, por conta de seu amor ao dinheiro, não conseguia enxergar a necessidade de agir para salvar a cidade, colocando, por isso, em risco a própria vida, as finanças e a cidade. Seus olhos espelham cifrões diante de uma proposta de ganhar mais dinheiro. Cego pela grana, ele não enxerga os problemas. Só quando se livra do egoísmo, ele age como herói.
Esse personagem tem a capacidade de ilustrar a condição de muita gente quando o assunto é dinheiro. Para ter rendimentos cada vez maiores, há pessoas que estão dispostas a explorar os outros, trapacear e até agir com violência.
Deus não condena as riquezas. Na verdade, se as orientações bíblicas forem seguidas, é natural que a prosperidade seja uma realidade na vida. A advertência da Palavra de Deus é contra a ganância: “Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os tipos de males. Algumas pessoas até voltaram as costas a Deus por causa do amor ao dinheiro e, como resultado, afligiram a si mesmas com muitos sofrimentos”
(1 Timóteo 6:10, Nova Bíblia Viva). É por isso que Jesus é claro: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mateus 6:24, Nova Bíblia Viva).
Só enxergando cifrões como o Tio Patinhas, algumas pessoas acabam em trevas espirituais. Cegas pelo dinheiro, não conseguem perceber o risco que correm nem a condição real do mundo.
Se nossos olhos brilharem com a luz de Deus, poderemos ver o que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, nem jamais o coração do homem percebeu, as coisas maravilhosas que Deus preparou para aqueles que amam o Senhor” (1 Coríntios 2:9, Nova Bíblia Viva).
Não permita que os cifrões cegos do amor ao dinheiro tirem sua possibilidade de enxergar a realidade. Ilumine seus olhos com o amor de Deus e veja o que ninguém jamais viu.

Sabado Tesouro

Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês. Mateus 6:21
Meu primeiro trabalho assalariado foi como office-boy. Trabalhava meio período em um escritório de advogados e ganhava a “fortuna” de meio salário mínimo. Aquela era uma época difícil, e os negócios do meu pai não iam nada bem. Depois do primeiro mês de trabalho, estava ansioso para receber o dinheiro, fruto das minhas caminhadas pelo centro de Vitória, ES, carregando uma pesada bolsa cheia de processos judiciais e enfrentando filas quilométricas em bancos.
Meu dinheiro seria útil para ajudar nas despesas de casa. Entretanto, outro motivo me deixava ainda mais ansioso pelo pagamento. Eu havia feito um pacto com Deus, segundo o qual devolveria o dízimo e entregaria como oferta 7% sobre o que recebesse.
Finalmente o grande dia havia chegado. Recebi e fui direto para casa cheio de alegria. A primeira coisa que fiz foi cumprir o trato. Ajoelhei-me à beira da cama, coloquei todo o dinheiro sobre o colchão e, literalmente, separei o que era de Deus do que havia ficado para eu administrar; de um lado, coloquei o dízimo e as ofertas; do outro, o restante. Estava muito emocionado. Fiz uma oração ali e supliquei que Deus aceitasse o que eu estava entregando.
Como era uma quarta-feira, fui à igreja com o envelope de dízimo, pois não conseguia esperar até o sábado. Durante os momentos de pedidos e agradecimentos do culto, eu me levantei e expressei em público minha gratidão a Deus pelo privilégio de poder adorá-lo por meio dos dízimos e das ofertas.
Ao final do culto, fui procurado por um senhor que reconhecia que havia deixado de devolver os dízimos, porque havia perdido a confiança no cuidado de Deus. Porém, por conta do que havia ouvido naquela noite, resolvera voltar a ser fiel a Deus.
Desde aquela quarta-feira, dizimar e ofertar tem sido a minha rotina mensal.
E posso testemunhar que nada do que é essencial tem faltado para minha família. Muito pelo contrário, Deus tem derramado bênçãos sem medida sobre nós.
Entendi que não era a “fortuna” do meu primeiro salário que resolveria meus problemas. Para mim, naquela quarta-feira, estava claro que eu precisava depender de Deus, e, assim, Ele cuidaria do resto.
Deus não precisa do dinheiro de ninguém, mas o uso de nossos recursos indica onde está o nosso coração. Resolva hoje entregar completamente sua vida a Jesus e, assim, você se sentirá muito feliz ao devolver a Deus o que lhe pertence.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Ladrões

Não ajuntem riquezas aqui na Terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Mateus 6:19
Na minha infância tive duas fatídicas experiências com ladrões. A primeira foi o furto da sonhada bicicleta freestyle da Caloi, que havia ganhado de presente do meu pai, por volta dos sete anos. A segunda foi o assalto em que foi levado um relógio G-Shock, que “ostentava” por volta dos dez anos.
Confesso que perder esses dois objetos doeu muito para mim, mas de maneiras diferentes. Logo que ganhei a bicicleta, cuidava bastante dela e sempre me preocupava em guardá-la em um local seguro à noite. Com o passar do tempo, fui me acostumando a ela e comecei a relaxar no cuidado. Meu pai me avisou a respeito disso, mas eu não liguei muito para o conselho dele.
Um dia de manhã, acordei e fui procurar a bike para dar uma volta. Não a achei. Vasculhei toda a casa e não a encontrei. Só aí fui me dar conta de que a havia deixado no quintal, e um ladrão a havia levado. Nunca mais a vi. Chorei, naquele dia, porque não havia cuidado do presente que ganhara de meu pai.
O caso do relógio foi ainda pior. Por volta dos meus dez anos, o relógio G-Shock era meu sonho de consumo. Depois de muito pedir, meu pai me deu um.
Naquela época, eu estudava na Escola de Música do Espírito Santo, localizada no centro de Vitória. Eu ia sozinho para lá, com muitas recomendações de minha mãe. Quando ganhei o relógio, ela disse: “Vinícius, não vá com seu relógio para a aula de música, pois no centro da cidade ficam muitos trombadinhas. Eles vão roubá-lo de você.”
Fiz que ouvi a recomendação dela, mas no dia da aula, escondi meu G-Shock para que ela não o visse e fui para a escola louco para que todo mundo olhasse para o meu braço esquerdo e visse o “poder” da minha ostentação.
Se as pessoas na escola o viram, não falaram nada. Porém, ao me dirigir ao ponto de ônibus, alguém viu muito bem meu G-Shock e me disse algo que eu nunca esqueci: “Passa o relógio!” Entreguei meu “tesouro” e tive que explicar para minha mãe a minha desobediência.
Perder as duas “riquezas” de minha infância para os ladrões me ensinou que os valores verdadeiros devem ser guardados no cofre do coração e o que não cabe no nosso peito pode ser roubado. Entendi que o verdadeiro tesouro é Jesus. Se o colocarmos no centro da vida, “ladrão” nenhum o tirará de nós.

quinta-feira, 23 de março de 2017

E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Mateus 6:13, NVI

E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Mateus 6:13, NVI
Um pouco antes de escrever este texto, presenciei minha filha Ana Clara, de três anos, levar uma pequena queda na sala de nossa casa. Havia alguns minutos, minha esposa tinha dito: “Ana, não desça do sofá agora, porque o piso está molhado.” Desobedecendo, ela desceu, e não deu outra: Tibum! Ainda bem que não se machucou, mas o choro de dengo, potencializado pelo sono que se aproximava, foi inevitável. Se a minha filha tivesse ouvido a orientação da mãe, não teria caído.
Lembro-me de outra queda, quando ela estava com um ano, aprendendo a andar. Minha esposa havia pedido para eu não desgrudar da Ana, porque ela poderia cair. Eu estava feliz por ajudar minha filha a andar.
Então, minhas costas começaram a doer de tanto ficar inclinado, segurando as mãos daquele pingo de gente. Foi aí que a “libertação” apareceu. A Ana soltou da minha mão e passou a se escorar na cama. Fiquei orgulhoso e aliviado pela “incrível” capacidade de minha filha de andar segurando nas coisas.
Um segundo de distração, e ela foi com o rosto no chão. Até hoje, mais de dois anos depois, ainda posso ouvir o choro desesperado de minha filha e quase sinto a dor que ela expressava por ter batido a boca no piso do quarto. Porém, minha maior dor é o fato de eu ter soltado a mão dela. Felizmente nada mais grave aconteceu, mas aquela queda não sai de minha memória.
Esse é um tipo de dor que Deus nunca vai experimentar em relação a nós. Para Ele, somos como crianças. Além de nos avisar que o piso do mundo é escorregadio por conta do pecado, Ele sempre está, incansavelmente, ao nosso lado, segurando nossa mão para impedir que caiamos.
Contudo, Ele não nos força a segurar sua mão quando achamos que já somos grandes o suficiente para contar com a ajuda dele. Na oração do Pai nosso, Jesus nos estimula a orar para que Deus sempre esteja ao nosso lado, evitando nossa queda e nos livrando do mal.
É provável que o dia de hoje apresente diante de você caminhos escorregadios pela tentação e cheios de curvas que podem lhe apresentar as facetas más da vida. Por isso, não saia de casa sem orar com fé para que o Pai celestial não o deixe cair e para que Ele livre você de tudo o que é mau.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Perdoa as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores. Mateus 6:12, NVI

Perdoa as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores. Mateus 6:12, NVI
Perdão é uma palavra linda, principalmente para quem o recebe. Contar com uma nova chance depois de vacilar com alguém dá à vida um toque de amor e esperança. Ocorre que, em nossa cultura, em geral, não estamos predispostos a perdoar. O paradoxo é que amamos o perdão, mas para nós.
O aluno suplica que o professor não o mande para a coordenação após ter desrespeitado uma regra clara de convivência em sala de aula. Sente-se aliviado pela nova chance. Entretanto, o mesmo garoto é implacável com o colega que, sem querer, esbarrou nele no intervalo. Amamos ser compreendidos, mas somos lentos em compreender os motivos dos erros dos outros.
Isso se chama incoerência. Queremos para nós o que não estamos dispostos a oferecer. Quem tem dificuldade em perdoar, em geral, não está aberto para entender os motivos por detrás de algumas atitudes de que não gosta. Desconsideram possíveis problemas que o ofensor possa ter tido, que poderiam explicar o ocorrido.
E isso se aplica também à nossa relação com Deus. Não queremos carregar o fardo de nossos pecados e ficamos muito alegres com a oferta gratuita de perdão de Deus. Porém, temos pouca disposição de compartilhar graça com quem erra conosco.
No Pai nosso, Jesus nos dá um nó. Ele nos ensina a orar mais ou menos assim: “Deus, me perdoe do mesmo jeito que eu perdoo as pessoas que vacilam comigo.” Essa oração nos coloca contra a parede de nosso egoísmo e, ao mesmo tempo, põe em nossas mãos a única chave que abre a porta do perdão divino.
Pessoas que guardam mágoas estão dizendo, em outras palavras, para Deus: “Eu não recebo o teu perdão, do mesmo jeito que quem erra comigo não receberá o meu. Guarde teu perdão então, pois eu vou ficar com meu rancor.”
Em realidade, qualquer pessoa que entenda com profundidade o tamanho da dívida que tinha com Deus e que tome conhecimento do esforço descomunal de Jesus para pagar esse preço não considerará nada que alguém lhe faça tão grave que não possa ser perdoado.
Que a nossa oração hoje seja: “Deus, ajuda-me a entender o tamanho do teu perdão para que eu perdoe como Jesus tem me perdoado!”

terça-feira, 21 de março de 2017

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Mateus 6:11, ARA

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Mateus 6:11, ARA
Comer é a mais forte necessidade humana. Para não morrer de fome, a humanidade sempre tem uma estratégia. Do choro do bebê ao trabalho mais braçal, passando pela ciência e pelas artes, há, em via de regra, alguém lutando para não ter a barriga roncando. A coisa é tão séria que a história registra guerras por comida. De acordo com o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em uma entrevista concedida em 2014, o cenário pode caminhar de novo para essa realidade. Ele afirmou que, se não houver uma mudança na forma como o homem se relaciona com a natureza, num futuro próximo, as guerras serão motivadas por conta da falta de comida e água.
Na oração-modelo, a famosa frase “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” situa em Deus a fonte do sustento humano e tira de quem crê na bondade divina a ansiedade pela manutenção da vida.
Isso não significa que o cristão não deva trabalhar e que possa ficar esperando a comida cair do céu. O que Jesus está dizendo é que o “pão de cada dia” sempre vem de Deus. É Ele quem nos dá força e inteligência para o trabalho e garante as condições apropriadas na natureza para que o alimento possa ser produzido. Por outro lado, a Bíblia revela que, em situações completamente adversas, Deus mesmo se encarregou, de modo direto, do alimento de seus filhos.
Durante a jornada do povo de Israel pelo deserto, o Senhor fez cair o maná do céu. No período em que teve que se esconder da ira de Acabe e Jezabel, o profeta Elias foi servido por corvos-garçons da parte de Deus, para que sua necessidade de proteína e carboidrato fosse satisfeita todos os dias. Além disso, a Bíblia diz: “Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão” (Salmos 37:25, NVI). Quando a situação, mais uma vez, for extrema para o povo de Deus, o cristão poderá descansar na promessa de que seu pão e sua água serão certos (Isaías 33:16).
Essa parte da oração-modelo também nos ajuda a confiar na renovação diária das misericórdias do Senhor e nos mantém livres da ansiedade que adoece milhares de pessoas que vivem com medo do que pode faltar no futuro.
Se confiarmos em Deus e vivermos com responsabilidade, poderemos descansar na providência divina e, assim, não nos tornaremos reféns do medo de não ter o sustento para o amanhã. Por isso, confie: o “Pai nosso” é quem garante o “pão nosso”!

Seja feita tua vontade. Mateus 6:10, ARC

Seja feita tua vontade. Mateus 6:10, ARC
Grandes investidores financeiros dificilmente tomam decisões sobre onde vão colocar seu dinheiro antes de consultar analistas de mercado. Sem uma consultoria assim, é arriscado saber se o investimento vai, de fato, render o que se espera. Se isso é importante para as finanças, imagine para a vida eterna.
Deus conhece com exatidão todas as coisas, inclusive o futuro. Para que sejamos felizes, Ele deseja que nos submetamos à sua vontade. Fazer o que Deus quer é ter a certeza de que as coisas vão acabar bem. Porém, ele não nos trata como marionetes. Nós fomos criados com o livre-arbítrio, e o Senhor respeita as escolhas que fazemos.
Na oração-modelo, Jesus ora para que, na Terra, a vontade de Deus seja seguida assim como ocorre no Céu. Depois da entrada do pecado, a humanidade se tornou rebelde e naturalmente contrária a Deus. No entanto, os anjos se alegram em fazer a vontade do Pai, pois sabem que, se as coisas acontecem como Deus planeja, o resultado é bênção e felicidade.
O cristão às vezes parece tatear no escuro sem saber exatamente o que fazer. À medida que a humanidade se aprofunda na maldade, vai ficando ainda mais difícil saber o que Deus pensa sobre as coisas. Há um abismo entre a vontade natural do ser humano e a vontade divina.
Para não errarmos, o apóstolo Paulo aconselha: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele” (Romanos 12:2). Quando escolhemos viver com base no padrão das Escrituras, abrimos nossa mente para a dimensão celestial, conseguimos perceber as intenções de Deus e entendemos a lógica do que Ele pede.
Devemos sempre confiar na bondosa e sábia vontade de Deus, pois, como disse Ellen White, Ele “não conduz jamais seus filhos de maneira diferente da que eles escolheriam se pudessem ver o fim desde o princípio, e discernir a glória do propósito que estão realizando como seus colaboradores” (A Ciência do Bom Viver, p. 479).
Faça uma consultoria com Deus para tudo na vida e, assim, você pode estar seguro de que seus “investimentos” para a vida eterna renderão mais do que o esperado.

domingo, 19 de março de 2017

Venha o teu reino. Mateus 6:10, ARA


No momento em que escrevo este texto, o mundo está consternado com uma imagem: a foto do menino Aylan, de três anos, morto numa praia da Turquia. Com os pais e o irmão, ele fugia de seu país devastado por uma guerra insana. Eles estavam em uma embarcação precária que acabou naufragando no mar Mediterrâneo.
O relato do pai, que perdeu a esposa e os dois filhos é de cortar o coração: “As mãos dos meus filhos se soltaram das minhas.” Fugindo do terror da guerra em seu país e em busca de um lugar melhor, essa família encontrou a morte. Entretanto, a imagem do menino “dormindo” na praia se tornou o símbolo da luta dos refugiados. Somente em 2015, cerca de 2.500 imigrantes morreram afogados no Mediterrâneo em busca de um lugar seguro para viver.
A tragédia acima se une a milhões de outras que assolam o mundo desde que Satanás estabeleceu aqui seu reino de maldade. Por meio da mentira, ele enganou nossos primeiros pais, que entregaram o planeta para o enganador pelo custo da desobediência. Desde então, somos vítimas e agentes do pecado e vivemos no território em que as forças rebeldes do inimigo dominam. Por isso, na oração-modelo, Jesus ensinou que a prioridade da vida do cristão é clamar para que o reino de Deus seja estabelecido no mundo.
No entanto, faz parte da estratégia do inimigo nos fazer imaginar que é possível ser feliz no mundo dominado pelo pecado. Usando prazer e poder como isca, ele seduz milhares de pessoas com a falácia de uma felicidade que não chega nunca de verdade.
Nosso planeta está assolado pela guerra do pecado. O exército de Satanás faz vítimas fatais a cada dia. Como Aylan e sua família sonhavam com um país em paz para viver, devemos desejar um mundo renovado.
Em breve, Jesus virá nos buscar e vai nos levar como “refugiados” para viver no Céu com Ele durante mil anos. Depois desse período, voltaremos para a Terra e viveremos para sempre sob o regime do amor de Deus. Para quem deseja ser um “refugiado” no Céu, o Senhor estabeleceu um plano seguro de imigração. Ele é nosso Pai e, se lhe dermos a mão, jamais iremos afundar no mar da vida.
Se você está cansado deste mundo de imagens como a do garotinho que morreu na praia em busca de um “reino” melhor, una-se a milhares de outros “refugiados” e exclame: “Que o teu reino venha logo, Senhor Jesus!”

sábado, 18 de março de 2017

Santificado seja o teu nome. Mateus 6:9, ARA

Santificado seja o teu nome. Mateus 6:9, ARA
Nos tempos bíblicos, o nome era usado para definir a personalidade. Assim, ao nomear os filhos, os pais indicavam que tipo de gente eles esperavam que os filhos se tornassem. Portanto, na Bíblia há uma relação estreita entre a pessoa e seu nome. Com Deus não é diferente, e isso fica bem claro quando nos damos conta de que o terceiro mandamento da lei refere-se à santidade do nome de Deus e à proibição de tomá-lo em vão.
Na oração-modelo, Jesus reforça isso ao nos instruir a orar pela santificação universal do nome de Deus. Em geral, os cristãos sabem da importância de não tomar o nome de Deus em vão e procuram honrá-lo. No entanto, a triste realidade do mundo aponta para o fato de que existem muitas pessoas que não conhecem o nome de Deus, além de outros que conhecem, mas o desonram.
A frase “santificado seja teu nome” deve ser o desejo profundo de todo cristão. Além de orarmos nesse sentido, podemos agir para que as pessoas que estão à nossa volta reverenciem e exaltem o nome de Deus.
Muito mais do que não pronunciar o nome do Senhor em situações indevidas e corrigir as pessoas quando fazem isso, é nosso dever evidenciar para o mundo a relação estreita que existe entre o nome de Deus e sua personalidade.
No Antigo Testamento, Deus é conhecido por vários nomes, cujos significados revelam facetas de seu caráter. Por exemplo, Elohim aponta para o seu poder; Jeová refere-se à sua eternidade e à sua autoexistência; Jeová-Jiré apresenta-o como provedor; Jeová-Rafá, como o Deus que cura; Jeová-Nissi, o Deus que perdoa; Jeová-Shalom, o Deus da paz, entre outros.
Quando conhecemos a pessoa de Deus, experimentamos seu poder em nossa vida, reconhecemos sua eternidade, provisão, cura, perdão e paz. Ao divulgarmos isso para outras pessoas, estamos agindo para que o nome do Senhor seja santificado e honrado. As pessoas olham para nossa vida e podem ver quem Deus é e, assim, conhecer a grandeza de seu nome.
O nome de Deus é santo; mas, em sua infinita misericórdia, o Senhor o compartilhou conosco. Ore a Deus hoje para que, por meio de seus pensamentos, palavras e atitudes o nome do Senhor seja conhecido e santificado na vida de outras pessoas.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Pai nosso, que estás nos Céus. Mateus 6:9, ARA

Pai nosso, que estás nos Céus. Mateus 6:9, ARA
O vocativo da oração-modelo, “Pai nosso que está nos Céus”, revela o Deus ao qual oramos, indica quem são os verdadeiros filhos do Pai celestial e ensina como devemos nos apresentar diante dele.
Deus é um ser pessoal, não uma energia. Ele é o Pai, e isso deve trazer à nossa mente o sentido de proteção, provisão, cuidado e amor. Porém, muitas pessoas têm um conceito ruim de pai por conta de maus-tratos, indiferença e abandono. Martin Lloyd Jones explica que a expressão “que estás nos Céus” tira o conceito de paternidade da dimensão do pecado e da Terra e a eleva até o Céu, onde só reina o amor. Jones diz que essa expressão equivale a de Paulo, que chama Deus de “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Pedro 1:3). Ou seja, não estamos falando de qualquer pai, mas do maravilhoso Pai de Jesus, que está no Céu.
Ao ensinar a usar o pronome possessivo “nosso” em relação a seu Pai, Jesus nos estimula a ser carinhosos com Deus e considerá-lo como nosso Pai também. Em Cristo, fomos adotados na família celestial. Entretanto, sem o novo nascimento, ninguém pode se considerar filho de Deus. O Pai criou todas as pessoas, mas só é considerado seu filho quem nasceu de novo (João 1:12).
A expressão “que está nos Céus”, além de deixar claro quem é o Pai, ajuda-nos também a manter reverência para com Deus, pois revela sua grandeza, poder e soberania. Vivemos em um tempo em que o respeito anda em baixa, inclusive em relação a Deus.
Há quem acredite que pode tratar o rei do universo de qualquer forma, apresentar-se diante dele de qualquer maneira, usar expressões como “Deus é dez”, o “cara lá de cima” e outras blasfêmias mais. O fato de o Pai estar no Céu deve nos fazer lembrar de que Ele é o criador e mantenedor do universo. Portanto, devemos respeitá-lo como a pessoa mais importante que existe.
Para nós, Deus é um Pai amoroso e poderoso. Ele está perto e longe ao mesmo tempo. Senta-se no trono de nosso coração, mas domina sobre o universo.
Por isso, ao orar a Deus hoje, ofereça todo o seu amor ao querido Pai, mas também se apresente diante dele com profundo respeito. Assim, você vai ser reconhecido como filho do Senhor do universo.